hora de celebrar

Eu tinha duas semanas para tricotar, lavar e modelar um xale que iria presentear para a minha sogra, a Anésia! Ela é admirável – autêntica, destemida, não só cuidou de sua família como sempre ajudou quem precisasse. Eu escolhi um fio vermelho para demonstrar toda sua força e energia.

Escolhida a receita, fiz uma pesquisa no Ravelry para ler as opiniões das pessoas que já tricotaram esse xale e aproveitei para anotar todas as modificações que achei interessantes.

blog Tricô em Prosa - hora de celebrar - Xale Annis

O xale é tricotado de baixo para cima, ou seja, montamos os pontos do barrado e trabalhamos o corpo por último. Devemos montar 363 pontos bem frouxos. Escolhi a montagem de crochê alternada com correntinha, como ensina esse vídeo,. Usando agulha de crochê 3,5mm e agulha de tricô número 4mm para montar os pontos. Mas, para trabalhar o gráfico do barrado, troquei a agulha de tricô por uma de número 3,5mm.

Coloquei contas de vidro em todas as diminuições do gráfico. As contas são colocadas antes de trabalhar a diminuição, assim:

  • Para mate simples ou ssk, colocar a conta no primeiro ponto da agulha esquerda
  • Para 2pjm e mate duplo centralizado, colocar a conta no segundo ponto da agulha esquerda

Eu deveria ter usado 539 contas de vidro, mas esqueci de colocar uma conta na terceira linha do gráfico! Só percebi depois que o xale estava terminado, lavado e modelado.

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Para fazer os nupps, usei agulha de crochê número 3,5mm.

Ao trabalhar as linhas do lado direito do gráfico temos várias interrupções para colocar contas de vidro e também para fazer os nupps. Cronometrei o tempo que levava para concluir cada linha. Levei em média 1h15m para trabalhar as linhas do lado direito tranquilamente, sem me apressar. Para trabalhar as linhas do lado avesso eu levei em média 15 minutos. Foram aproximadamente 14h20m para concluir o barrado.

Quando a modelagem de carreiras encurtadas inicia, fica mais rápido trabalhar o xale. Modifiquei essa etapa de acordo com as anotações desse xale no Ravelry, que são:

  • No lugar de SSK, fazer 2pjm
  • No lugar de 2pjt, passar 1 ponto em meia, passar próximo ponto em meia, 2pjt pelo fio de trás

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Na hora de arrematar, trabalhei a borda superior com uma carreira de passa-fita permeada de contas de vidro, desse modo:

  1. (avesso) Passar 1 ponto em tricô, meia até últimos dois pontos, 2pjm (183 pts)
  2. (direito) Passar 1 ponto em tricô, repetir [laçada, 2pjm com uma conta]
  3. (avesso): Passar 1 ponto em tricô, ponto meia até o fim da carreira
  4. (direito): Arrematar repetindo [2pjt, voltar ponto para agulha esquerda]

Eu levei 6h10m para concluir a modelagem com carreiras encurtadas e arrematar. Foram, ao todo, 20h30m para concluir o xale.

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Depois de lavado e modelado com alfinetes, o xale mediu 23 centímetros de altura e 89 centímetros de envergadura. Consumiu aproximadamente 50 gramas de fio.

É uma receita ótima de tricotar! Melhor ainda, temos a tradução autorizada para o português graças à querida Grace Karen do blog As Tramas de Milady.

Com certeza vou tricotar outro Annis no futuro!

Receita: Xale Annis de Susanna IC
Fio: Pingouin Tropfil – cor número 317 soviet
Composição: 100% algodão
Agulha: circular número 3,5mm com 1 metro de comprimento

Veja esse xale no Ravelry

delicada bijou

Depois que criei uma receita de gorro para o meu irmão, fiquei super animada com a ideia de escrever outra receita de gorro, dessa vez para a minha querida cunhada.

tricô em prosa - delicada bijou

A Aline é uma mulher dinâmica, criativa, responsável e talentosa. Eu queria que o gorro dela tivesse um ponto delicado. Como não encontrava um ponto que me agradasse, acabei selecionando uma sequência de pontos muito utilizada em vários pontos japoneses.

Teci uma amostra e gostei do resultado.

A região onde a Aline mora é muito quente, realidade da maioria do território brasileiro. Por esse motivo eu usei um fio com grande percentual de algodão, macio ao tato, uma delícia. Esse é um gorro para ser usado como acessório, só para dar um toque ao visual, não para aquecer. No máximo, protege contra o vento.

No total eu tricotei três gorros, mas desmanchei dois deles para refazê-los inteiramente. Ou seja, tricotei essa receita umas cinco vezes.

O primeiro, de cor azul turquesa, ficou exatamente do tamanho da minha cabeça, muito justo e isso não me agradou. Essa primeira versão foi tecida com barra de dez voltas e 40 voltas do ponto do corpo antes de iniciar as diminuições para formar o topo.

O segundo gorro, feito com o restante do fio azul turquesa, foi tecido com uma barra de dez voltas e 44 voltas do ponto do corpo antes de iniciar as diminuições para o topo. Foi o suficiente para que não ficasse excessivamente justo.

tricô em prosa - delicada bijou

Não resisti em tecer um terceiro gorro, dessa vez na cor verde. Gostei tanto dessa cor que decidi presentear a Aline com esse gorro. Ele foi tecido seguindo as mesmas instruções da segunda versão da receita.

Acontece que no dia em que fui fotografar o gorro para publicar no blog, simplesmente não gostei da maneira como ficou quando visto de costas. Isso me incomodou ao ponto de desmanchar o gorro verde, alterar a receita e tricotar tudo novamente.

tricô em prosa - delicada bijou - Gorro Bijou

Na terceira versão do gorro eu fiz uma pequena alteração na barra: subtraí um ponto da barra, que seria adicionado mais tarde, antes de iniciar o ponto do corpo. Isso criou uma curva muito sutil na silhueta, mas ficou muito fofo. Semanas depois, não resisti e desmanchei o segundo gorro turquesa para refazê-lo seguindo as instruções da terceira versão.

Lavar e modelar o gorro com a ajuda de um balão deixa os pontos mais homogêneos e muito mais bonitos. Descrevi o processo em detalhes na receita e também nessa publicação.

Escrevi a receita em português e em inglês. A receita tem gráficos e, para aqueles não gostam de gráficos, acrescentei também as instruções por escrito. O gorro é uma delícia de tecer.

Receita: Gorro Bijou de Valéria Garcia
Fio: Pingouin Balloon nas cores 8508 (turquesa) e 5611 (verde bandeira)
Composição: 58% algodão, 42% acrílico
Agulha: circular número 3,00mm e 3,50mm de um metro de comprimento

Veja o gorro Bijou turquesa no Ravelry
Veja o gorro Bijou verde no Ravelry

renda em forma de água

​A história dessa peça começou quando minha eterna priminha, a Rayssa, deixou um comentário no Facebook dizendo que estava com invejinha da nossa vó Ziquinha quando ela ganhou um xale rendado que eu teci. Fiquei tão tocada que se pudesse teria montado os pontos de um xale para ela imediatamente.

tricô em prosa - Xale Estuary

A Rayssa tem (bem) mais de vinte anos, mas no meu coração ela sempre será aquela bebê fofa de voz grave, falante e curiosa, que subia pelos móveis e queria entrar dentro da cristaleira da minha mãe.

Demorou uns meses até que tudo estivesse pronto para eu começar essa peça. E isso aconteceu em meados de novembro do ano passado. Sempre me senti atraída por essa receita, uma mistura de xale e echarpe. Achei que essa receita tinha tudo a ver com a Rayssa. Eu tinha esse fio, nessa cor que acho deslumbrante. São 450 metros, perfeito!

tricô em prosa - Xale Estuary

Existem duas versões dessa receita. Podemos imprimi-la a partir do site Knitty ou baixar o PDF do Ravelry. Ambas estão corretas, mas não se deve misturar os gráficos de uma versão com os da outra. Eu escolhi baixar o PDF por que usei o aplicativo KnitCompanion instalado no iPad para seguir os diversos gráficos.

Eu não diria que essa receita é daquelas que se tricota para relaxar. Não mesmo! Requer muita atenção! A maior parte do tempo devemos seguir dois gráficos diferentes para fazer uma única carreira. E lá pelo final da receita, o número da linha de um gráfico não batia com o número da linha do outro gráfico. Tenso…

tricô em prosa - Xale Estuary

O xale nasce a partir de dois pontos montados na agulha. Nas carreiras ímpares são feitos os aumentos que dão forma ao xale. Depois do gráfico inicial (A), começa o gráfico C que corresponde ao barrado do xale. Esse gráfico será repetido ao longo de todo xale, praticamente 80% do tempo, ao mesmo tempo que outros gráficos são trabalhados. O xale cresce na altura, então a parte central é tecida reta e em seguida o xale diminui até que restem dois pontos na agulha.

Usei um marcador de pontos vermelho para delimitar a fronteira entre o gráfico C e os demais gráficos. A receita só pede esse marcador. Mas é salutar usar marcadores para delimitar as repetições dentro de cada gráfico. Então escolhi marcadores brancos para as repetições de um mesmo gráfico.

tricô em prosa - Xale Estuary

Duas semanas depois de iniciado, o pobre xale foi colocado em segundo plano devido às exigências do trabalho. A prioridade naquele momento era trabalhar dia e noite, fim de semana também, para cumprir o prazo de entrega.

Assim que o trabalho foi entregue, era hora de viajar para a casa de meus pais para as festas de Natal e Ano Novo. Eu levei o xale para tricotar lá, mas convenhamos, seguir dois gráficos ao mesmo tempo não encoraja a socialização… Do jeitinho que ele foi, voltou. E assim permaneceu, intocado, por mais de dois meses.

tricô em prosa - Xale Estuary

Em março, eu retomei a peça. Tive de fazer um esforço porque tinha esquecido todos os pormenores da receita. Estudando a trama, finalmente aceitei que os contadores do KnitCompanion indicavam precisamente onde eu tinha parado.

E tive de ler a receita de novo para esclarecer duas perguntas cruciais: a) o gráfico mostra os pontos da borda?, e b) como se tricota a carreira do avesso? Sanadas as dúvidas, me entreguei às delícias de tricotar novamente!

tricô em prosa - Xale Estuary

Foi então que aconteceu o Drama Número Um. Uma atualização da versão 9.3 do sistema operacional do iPad fez com que meu aparelho ficasse travado. Pelo que andei lendo, vários proprietários do iPad 2 ao redor do mundo tiveram o mesmo problema.

Segui todos os passos recomendados pela Apple, sem nenhum sucesso. Achei que teria de apagar todos os meus dados e reinstalar os aplicativos que uso. Mas o suporte da Apple entrou em contato e baixou uma atualização que destravou o aparelho e salvou todos os meus dados.

Lições aprendidas: a) nunca mais instalar uma atualização sem antes fazer um backup dos dados; e b) mesmo assim, esperar ao menos dois dias para ver se outros usuários tiveram problemas.

tricô em prosa - Xale Estuary

Com o KnitCompanion operacional e todos os meus contadores intactos, retornei ao xale. Segui a receita à risca. Depois da fase dos aumentos tem um gráfico reto que deve ser repetido quatro vezes, e assim o fiz. Finalmente pude iniciar a etapa de diminuições até alcançar o último gráfico do xale.

Faltando menos de 20 carreiras para terminar o xale, quem terminou foi o fio. Esse foi o Drama Número Dois! Considerei comprar outra bola, porém faz tanto tempo que comprei esse fio não encontraria outro lote dele.

tricô em prosa - Xale Estuary

Três dias depois, passado aquele sentimento de frustração e totalmente tomada pela atitude “vamos resolver esse problema”, sentei-me e estudei a trama. Localizei o local exato da conclusão da terceira repetição do gráfico reta. Desmanchei até esse ponto. Eu devo ter desmanchado uns 25 centímetros de trama. A partir daí iniciei as diminuições.

Desse modo, omitindo a quarta repetição do gráfico reto, eu pude concluir o xale. E quando arrematei os últimos dois pontos, sobrou pouquíssimo fio.

tricô em prosa - Xale Estuary

O resultado me agradou bastante! Fica legal usado como um xale e também fica muito bem quando usado em volta do pescoço, como uma echarpe.

Depois de bloqueado e seco, o xale mediu 175 centímetros de envergadura. Se eu tivesse tido fio suficiente para tricotar a quarta repetição do gráfico reto, imagina como esse xale não ficaria longo? Ah,sim! A peça mede 31 centímetros de altura.

E não descarto a ideia de tricotar essa receita novamente!

Receita: Estuary de Tin Can Knits
Fio: Pingouin Tropfil na cor 2524
Composição: 100% algodão
Agulha: circular de numeração 3,5mm de 100 cm de comprimento

Veja esse xale no Ravelry

xale gramado

A receita desse xale começou a tomar forma ainda no início desse ano. Eu precisava criar um protótipo de xale que seria tecido durante a prática do curso Xale Passo a Passo do 3° Encontro Gaúcho de Tricô.

tricô em prosa - xale Gramado

Procurei incessantemente por um ponto que fosse interessante e que tivesse laçadas e diminuições. Minha primeira escolha foi o ponto com o qual teci essas duas amostras. As amostras só confirmaram que o ponto era realmente muito bonito.

Cheguei a rascunhar o gráfico do xale usando esse ponto. Até improvisei um barrado. Mas não testei o gráfico. Na verdade eu abandonei esse rascunho. Achei que seria demorado tecer esse protótipo durante a oficina.

Então procurei outro ponto, com menos carreiras. Com o segundo ponto eu desenhei o gráfico do protótipo de xale que foi efetivamente usado na apostila da oficina.

tricô em prosa - xale Gramado

Acontece que eu sempre me pegava admirando a amostra do primeiro ponto que escolhi. Volta e meia eu estava com ela nas mãos. Não tinha jeito, estava apaixonada!

Tricotei o rascunho do gráfico que até então estava abandonado, substituí o barrado por outro e finalmente escrevi uma receita usando aquele ponto que tanto me encantou.

Só faltava tecer o xale propriamente dito. E ele foi tecido com muito amor para minha tia Eddinha, no meio de muitas recordações felizes, dos pudins deliciosos que ela assava até as músicas da Donna Summer.

tricô em prosa - xale Gramado

Usei agulhas 3,0mm, mas se for tecer o xale novamente vou aumentar a numeração para 3,5mm. E consumiu em torno de 527 metros de fio, foram duas bolas inteiras de fio mais um pouco de uma terceira bola.

Depois de molhado e modelado, o xale mediu 125 centímetros de envergadura e 67 centímetros de altura.

A receita acabou fazendo parte da apostila do curso. Ela foi oferecida como brinde para as minhas alunas queridas.

Receita: Xale Gramado de Valéria Garcia
Fio: Coats Corrente Esterlina 5 – 3 bolas
Composição: 100% algodão
Agulha: circular número 3,0mm de 1 metro de comprimento

Veja esse xale no Ravelry

alta concentração de renda

Esse xale é um presente para minha tia que tanto amo! Uma mulher doce, talentosa e que tem esses olhos lindos, castanhos claros. Euzinha, foi pensando nos seus olhos que me decidi pela cor do fio, meio acobreado.

tricô em prosa - Xale Aeolian Cobre

Depois de muita dúvida na hora de escolher a receita, resolvi me deliciar tricotando um xale que já tinha tecido antes.

É uma receita muito bonita! Uma rápida lida na tradução da receita bastou para constatar que era urgente fazer uma atualização, principalmente na abreviatura da diminuição dupla centralizada. Essa foi minha primeira providência. A segunda foi tricotar a amostra sugerida pela receita para não ter dúvida em relação à numeração da agulha.

Foi tão gostoso tricotar esse xale. Tudo deu certo!

contas de vidro

Eu queria usar muitas contas de vidro nesse xale. Comprei 140 gramas de miçangas Jablonex. Eram tantas miçangas que tive de colocá-las num pote de vidro reciclado, desses de geleia. As contas foram passadas pelo fio com a ajuda de uma agulha de crochê número 0,9mm.

Também usei outra agulha de crochê para fazer os nupps. Nesse caso, usei uma agulha de crochê número 2,5mm e esse vídeo com instruções para fazer os nupps numa única carreira. Para esse xale escolhi fazer os nupps com nove voltas.

tricô em prosa - Xale Aeolian Cobre

As contas são aplicadas no xale desde o primeiro gráfico até o último. Isso significa que esse xale deve ser tricotado em ambiente tranquilo, pacífico e sem distrações. Eu me sentava no sofá, derramava algumas contas de vidro na tampa do pote, posicionava a agulha de crochê ao lado das contas, deixava o gráfico por perto e começava a tecer vagarosamente.

Um belo dia, um movimento descuidado derrubou o pote de miçangas que se espatifou no chão. O vidro se quebrou em pedaços de todos os tamanhos. Encontrei desde pequenas lascas até vidro em pó. Passei duas horas separando as miçangas daqueles pedacinhos minúsculos de vidro cortante. Não sei como, mas consegui não me ferir. Até hoje encontro miçangas nos lugares mais improváveis da casa.

tricô em prosa - Xale Aeolian Cobre

A linha de gráfico mais difícil de tecer foi a de número 43 do Gráfico Barrado Principal, que é tecida simultaneamente com a linha 43 dos gráficos Barrado Direito, Barrado Central e Barrado Esquerdo. Como o algodão não tem elasticidade, colocar as contas nas diminuições foi uma operação meio “esquisita”. E essa linha 43 tem muitas contas aplicadas nas diminuições. Foram duas noites de muita paciência.

o tamanho do xale

A receita traz instruções para tecer o xale em dois tamanhos. A versão menor consome uns 400 metros de fio e a versão maior consome 1000 metros. Para o xale da tia Euzinha eu queria usar no máximo 700 metros de fio. A receita traz instruções claras e simples para modificar o tamanho.

Para modificar o tamanho do xale eu alterei a quantidade de repetições do Gráfico Yucca. A receita indica fazer quatro repetições para o tamanho menor e doze para tecer o xale no tamanho grande. Então eu decidi trabalhar oito repetições. E não tricotei o Gráfico Agave (como indicado para tecer o tamanho menor), fui direto para o Gráfico Agave Final.

Depois de molhado e bloqueado em seu formato final, aprovei! O tamanho ficou perfeito.

tricô em prosa - Xale Aeolian Cobre

O xale foi arrematado com fio duplo, como pede a receita. Como eu não tinha outra bola de fio eu separei em torno de 28 metros do fio e cortei-o. Sobrou pouco mais de 4 metros.
A borda ficou firme, mostrando a renda.

o xale em números

O xale pesa 262 gramas e consumiu 650 metros de fio. Das três bolas de fio Esterlina 5 usadas para tecê-lo restaram apenas 9 gramas!

Foram aplicadas 1349 miçangas no xale. Nunca antes havia usado tantas contas de vidro numa peça!

tricô em prosa - Xale Aeolian Cobre

Depois de molhado e modelado, o xale mede 63 centímetros de altura e tem 122 centímetros de envergadura.

Receita: Xale Aeolian de Elizabeth Freeman
Obs: a designer autorizou a publicação da tradução da receita para o português
Fio: Esterlina 5 – cor 197
Composição: 100% algodão
Agulha: circular número 3mm

Veja esse xale no Ravelry