Esse arremate foi “unventado” pela Elizabeth Zimmermann. Eu aprendi à fazê-lo lendo seu clássico Knitting Without Tears. Ela conta que sempre disse que inventaria um método de arremate e inventou esse, costurado.
Ele produz uma borda bastante elástica, flexível, sem aquela rigidez que o arremate tradicional pode causar se não ficamos atentas. Por esse motivo ele é perfeito para golas, punhos e para a barra das meias tricotadas dos dedos para cima.
Preparação:
Ao terminar o trabalho, cortar o fio deixando uma ponta longa, com três vezes o comprimento da barra que será arrematada.
Passar a ponta do fio por uma agulha de tapeçaria.
Sua execução é muito fácil. Ele é composto de apenas dois movimentos, que ilustro em seguida:
Primeiro movimento:
Inserir a agulha nos dois primeiros pontos, em tricô, ou seja, da direita para a esquerda.
Puxar todo o fio por dentro dos dois pontos.
Segundo movimento:
Inserir a agulha pelo primeiro ponto, em meia, ou seja, da esquerda para a direita.
Remover o primeiro ponto da agulha.
A partir desse ponto, repetir os dois movimentos até arrematar todos os pontos restantes.